segunda-feira, 23 de maio de 2011

Teletransporte

Gil Pérez foi um soldado espanhol da Guardia Civil filipina que alegadamente apareceu de repente na Plaza Mayor da Cidade do México (mais de 9.000 milhas náuticas a partir de Manila, através do Pacífico), em 24 de outubro de 1593. Ele estava vestindo o uniforme dos guardas do Palacio del Gobernador, nas Filipinas, e alegou que ele não tinha idéia de como ele tinha chegado no México. Alguns historiadores duvidam da exatidão da história, que não foi registrada por escrito, até um século após o suposto evento.
Perez afirmou que momentos antes de transportar-se para o México estava de sentinela em Manila no palácio do governador. Ele admitiu que, enquanto ele deu por conta que já não estava nas Filipinas, não tinha idéia de onde estava ou como havia chegado lá. Ele disse que, momentos antes se teletransportar, Sua Excelência o governador das Filipinas, Gomez Perez Dasmarinas teria sido morto por piratas chineses. Ele explicou que, após longas horas de serviço em Manila, sentiu-se fraco, então encostado em uma parede fechou os olhos, e assim que abriu os olhos um segundo depois já se encontrava em algum lugar diferente.
Quando tomou ciência que estava na Cidade do México, Perez se recusou a acreditar dizendo que tinha recebido ordens na manhã de 23 de outubro em Manila, e que, portanto, era impossível para ele estar na Cidade do México na noite do dia 24. As autoridades colocaram Perez na cadeia como um desertor e pois havia a possibilidade dele estar a serviço de Satanás. A Santíssima Tribunal da Inquisição questionou o soldado, mas tudo o que podia dizer em sua defesa era que ele tinha viajado para o México a partir de Manila "em menos tempo do que um galo leva para cantar".
Dois meses depois, a notícia se espalhou nas Filipinas, testemunhas confirmaram que Gil Perez estava efetivamente em serviço em Manila, antes de chegar no México. Além disso, um dos passageiros a bordo do navio reconheceu Perez e jurou que tinha visto nas Filipinas em 23 de outubro. Gil Perez finalmente voltou para as Filipinas e tomou a sua antiga posição como um guarda do palácio, vivendo desde então uma vida aparentemente tranquila.

Cientistas realizam teletransporte de objetos
Um grupo de físicos de Copenhaguen (Dinamarca) tornaram possível, pela primeira vez, realizar a técnica de teletransporte, muito presente em filmes de ficção científica em objetos macroscópicos.
Certos experimentos de teletransporte já foram realizado com sucesso, mas até então, apenas em luzes ou átomos isolados.
Mas agora, foi dado um novo salto neste ramo de pesquisa, pois o projeto realiza a transferência de objetos utilizando luz e matéria, tendo como experimento de transporte, um objeto macroscópico de 18 polegadas, composto por bilhões de átomos.
Neste experimento, a distância de transporte do objeto foi de meio metro, o que já adquire uma grande importância, perante à distância de 1 milímetro com 2 átomos realizados por pesquisadores há 2 anos atrás. Mas mesmo assim, mas os físicos garantem que esta medida será expandida futuramente.
Segundo eles, esta técnica permite transporte de objetos por distâncias maiores, devido ao fato de utilizar a luz como portador das partículas.
Para conferir mais a respeito, acesse a matéria completa publicada no: CNN.com.

Viagens no Tempo, Túneis no Espaço e suas implicações na história da Humanidade
Prof. Renato Las Casas

Se olharmos as distâncias entre as estrelas e a limitação das velocidades dos corpos, somos levados a pensar serem viagens interestelares incompatíveis com nosso sistema biológico. Estaríamos, assim, físicamente presos a uma região ínfima do universo (a uma região ínfima do espaço-tempo)!
Mas “Viagens no Tempo” (transportar-se para o passado ou futuro)  e “Túneis no Espaço” (transportar-se de um local a outro sem passar por locais intermediários) serão possíveis ou isso é apenas ficção? Estaria aí a possibilidade de um dia nos tornarmos “cidadãos de todo o universo”?
A ciência, hoje, ainda não responde a essa pergunta, apesar de vários pesquisadores, mundo afora, estarem procurando por sua resposta, principalmente, nos “meandros” da teoria da relativade de Einstein.
A “Relatividade Geral” não apenas nos mostrou uma estreita relação entre matéria, tempo e espaço (os constituintes do universo), mas transformou tempo e espaço de um “palco passivo”, onde os eventos ocorrem, a “participantes ativos” na dinâmica do universo.
Segundo essa teoria, o tempo pessoal de alguém medido por seu relógio de pulso sempre aumenta, exatamente como nas teorias anteriormente existentes. Mas a “Relatividade Geral” nos mostra a possibilidade que o espaço-tempo possa ser deformado ao ponto de você partir em uma nave espacial e retornar antes mesmo de começar a viagem.
Isso poderá acontecer se existirem “tubos de espaço-tempo” interligando diferentes regiões do espaço e do tempo (os chamados “buracos de minhoca”).
Viagens no espaço-tempo ocorreriam através desses “tubos”. Você entraria no “buraco de minhoca” por uma de suas extremidades e sairia imediatamente pela outra extremidade em local e/ou tempo diferentes.
Ao lado apresentamos a idéia básica de construção de uma máquina do tempo, a partir da "captura" de um "buraco de minhoca".


Maquinas de espaço-tempo
Como seriam os “aparatos” (será que podemos chamar de “máquinas”?) responsáveis por essas “viagens”? Como esses aparatos detectariam e nos introduziriam em um “buraco de minhoca”?  Falarmos sobre características dessas máquinas certamente é muito antecipado, embora possamos vislumbrar algumas generalidades.
        Será que esses aparatos serão como que espaçonaves ou pranchas com as quais surfaremos pelo espaço-tempo? Serão máquinas que independentemente de suas localizações nos tirarão de uma posição qualquer e nos levarão para outra posição no espaço e/ou no tempo? Ou serão terminais, como que aeroportos, dessas viagens?
            Falando apenas em possibilidades (ficção), fiquemos com essa última. (Ainda mais porque as duas primeiras opções nos levariam à inquietante pergunta: -Porque não temos registros de visitas de seres do futuro?)
            Vamos admitir então que “máquinas do espaço-tempo” serão “terminais” nessas viagens. Você entrará em uma dessas máquinas e será “transportado” para outra máquina, no passado, presente ou futuro, no mesmo ou em algum outro local do universo.
            Se for assim, viagens no espaço-tempo ocorrerão entre máquinas. Você terá que ter uma dessas máquinas pra se lançar a uma dessas viagens ou para receber um viajante.
            Admitindo a existência de outras civilizações em nossa e em outras galáxias, no nosso passado, presente e futuro; a partir do momento que uma civilização construir uma dessas máquinas, ela se “ligará” às demais civilizações que já tenham construído a sua. Ela se ligará não só a seu próprio futuro como a outras civilizações; independentemente da localização dessas civilizações no espaço e no tempo; bastando apenas que essa civilização já tenha a sua máquina.

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