terça-feira, 14 de junho de 2011

A loira do banheiro - Uma lenda bem real!


A loira do banheiro é uma figura tão conhecida que já virou lenda urbana. Os incrédulos fazem até piada com a figura grotesca e macabra.
Acontece que ela realmente existe, eu já vi!
Quando eu tinha uns dez anos de idade, estudava em uma escola cujo prédio era bem antigo, do início do século passado. Serviu de palácio para algum nobre contemporâneo de D. Pedro II, depois foi transformado em sanatório e por fim em escola. Naquele dia pedi para a professora deixar ir ao banheiro no meio da aula e quando lá cheguei, não sei porque razão eu olhei para cima, no teto tinha um alçapão que estava aberto e dava para ver o encanamento que passava por ali em cima do forro. Quando olhei vi uma rosa negra no cano, foi estranho, eu nunca tinha visto uma rosa negra, fiquei olhando aquilo, sem medo e nem pensando em nada de fantasma. Só pensando o que aquela rosa estava fazendo ali, quando de repente apareceu a criatura! Feia, fantasmagórica, olhando para mim lá de cima, branca como leite, olhos roxos ao redor e a boca cheia de algodão!
Nem precisa dizer que eu voltei para a sala correndo e passei o resto da aula apertada para ir ao banheiro!
Eu não disse nada na escola, porque fiquei com vergonha e medo de ser discriminada. Meu pai sempre dizia que as coisas que eu via eram coisas da minha cabeça, ou que eram o diabo.  Mas eu contei para minha mãe.
Só que eu não fui a única, várias crianças na escola viram depois de mim, e claro, a diretora e as professoras disseram que não havia nada, até que um dia uma professora viu. Mas acho que terminaram por abafar a história para não assustar mais as crianças.

Hoje eu entendo porque estas entidades maléficas gostam de assustar as pessoas. É porque ao assustar desprendemos grande quantidade de energia devido ao desequilíbrio causado pelo susto, neste instante elas conseguem sugar a nossa energia vital com mais facilidade. A loira maldita escolheu as crianças porque além delas terem a vidência mais apurada se assustam com mais facilidade que os adultos.

Feia... Feiiiiiaaaa.....




quarta-feira, 1 de junho de 2011

O sorriso do demônio

Bom antes de começar a explicar o que aconteceu e a origem da foto ao lado, devo dizer que na E.I.E. em nosso Depto. de Pesquisa fazemos um intenso trabalho de exploração no contato com o sobrenatural,  através do uso de uma série de equipamentos científicos para possível gravação espiritual, tais como, os chamados F.V.E. (Fenômenos de Voz Eletrônica ou Eletronic Voice Phenomenon), medidores de tensão eletromagnética de ambiente, termômetros eletrônicos a laser, além de uso de equipamentos radiônicos que também nos dão bom indícios de onde estão acúmulos de energias residuais. Claro que em nossos préstimos de auxílio espiritual, este contato com o astral se dá mais a nível mediúnico pela nossa sensibilidade espiritual ou pela ritualística que empregamos, entretanto, os equipamentos nos dão comprovação científica de tais fenômenos que também nos servem de estudo.  

A foto em questão foi tirada recentemente quando sentimos um fluxo de energia eletromagnética no ar. Pegamos o Smartphone porque este faz uso de células fotoelétricas, ou seja, é possível tirar foto no escuro. Assim, tiramos diversas fotos de um ambiente externo de nossa casa, mais precisamente na área de serviço cujo fundo se observa o muro que dá para rua. Nessa sequência de fotos, minha esposa Giselle pedia para que um de nossos amigos espirituais se manifestassem, e para nosso espanto temos o rosto da aparição no canto direito inferior da tela. Trata-se de um de nossos guardiões do astral, que nos presenteou permitindo sua fotografia com um escancarado sorriso. Ainda no canto da boca se observa o que poderia ser um charuto e em volta da cabeça um manto ou túnica negra.

Antes que os céticos comecem a dar seus pitacos, asseguramos não se tratar de nenhuma montagem ou photoshop, uma vez que a foto tirada em ambiente escuro com auxílio de célula fotoelétrica, se esta for aumentada será possível ver a multi-coloração dos pixels da imagem, o que do contrário, em caso de edição desapareceriam.  

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Teletransporte

Gil Pérez foi um soldado espanhol da Guardia Civil filipina que alegadamente apareceu de repente na Plaza Mayor da Cidade do México (mais de 9.000 milhas náuticas a partir de Manila, através do Pacífico), em 24 de outubro de 1593. Ele estava vestindo o uniforme dos guardas do Palacio del Gobernador, nas Filipinas, e alegou que ele não tinha idéia de como ele tinha chegado no México. Alguns historiadores duvidam da exatidão da história, que não foi registrada por escrito, até um século após o suposto evento.
Perez afirmou que momentos antes de transportar-se para o México estava de sentinela em Manila no palácio do governador. Ele admitiu que, enquanto ele deu por conta que já não estava nas Filipinas, não tinha idéia de onde estava ou como havia chegado lá. Ele disse que, momentos antes se teletransportar, Sua Excelência o governador das Filipinas, Gomez Perez Dasmarinas teria sido morto por piratas chineses. Ele explicou que, após longas horas de serviço em Manila, sentiu-se fraco, então encostado em uma parede fechou os olhos, e assim que abriu os olhos um segundo depois já se encontrava em algum lugar diferente.
Quando tomou ciência que estava na Cidade do México, Perez se recusou a acreditar dizendo que tinha recebido ordens na manhã de 23 de outubro em Manila, e que, portanto, era impossível para ele estar na Cidade do México na noite do dia 24. As autoridades colocaram Perez na cadeia como um desertor e pois havia a possibilidade dele estar a serviço de Satanás. A Santíssima Tribunal da Inquisição questionou o soldado, mas tudo o que podia dizer em sua defesa era que ele tinha viajado para o México a partir de Manila "em menos tempo do que um galo leva para cantar".
Dois meses depois, a notícia se espalhou nas Filipinas, testemunhas confirmaram que Gil Perez estava efetivamente em serviço em Manila, antes de chegar no México. Além disso, um dos passageiros a bordo do navio reconheceu Perez e jurou que tinha visto nas Filipinas em 23 de outubro. Gil Perez finalmente voltou para as Filipinas e tomou a sua antiga posição como um guarda do palácio, vivendo desde então uma vida aparentemente tranquila.

Cientistas realizam teletransporte de objetos
Um grupo de físicos de Copenhaguen (Dinamarca) tornaram possível, pela primeira vez, realizar a técnica de teletransporte, muito presente em filmes de ficção científica em objetos macroscópicos.
Certos experimentos de teletransporte já foram realizado com sucesso, mas até então, apenas em luzes ou átomos isolados.
Mas agora, foi dado um novo salto neste ramo de pesquisa, pois o projeto realiza a transferência de objetos utilizando luz e matéria, tendo como experimento de transporte, um objeto macroscópico de 18 polegadas, composto por bilhões de átomos.
Neste experimento, a distância de transporte do objeto foi de meio metro, o que já adquire uma grande importância, perante à distância de 1 milímetro com 2 átomos realizados por pesquisadores há 2 anos atrás. Mas mesmo assim, mas os físicos garantem que esta medida será expandida futuramente.
Segundo eles, esta técnica permite transporte de objetos por distâncias maiores, devido ao fato de utilizar a luz como portador das partículas.
Para conferir mais a respeito, acesse a matéria completa publicada no: CNN.com.

Viagens no Tempo, Túneis no Espaço e suas implicações na história da Humanidade
Prof. Renato Las Casas

Se olharmos as distâncias entre as estrelas e a limitação das velocidades dos corpos, somos levados a pensar serem viagens interestelares incompatíveis com nosso sistema biológico. Estaríamos, assim, físicamente presos a uma região ínfima do universo (a uma região ínfima do espaço-tempo)!
Mas “Viagens no Tempo” (transportar-se para o passado ou futuro)  e “Túneis no Espaço” (transportar-se de um local a outro sem passar por locais intermediários) serão possíveis ou isso é apenas ficção? Estaria aí a possibilidade de um dia nos tornarmos “cidadãos de todo o universo”?
A ciência, hoje, ainda não responde a essa pergunta, apesar de vários pesquisadores, mundo afora, estarem procurando por sua resposta, principalmente, nos “meandros” da teoria da relativade de Einstein.
A “Relatividade Geral” não apenas nos mostrou uma estreita relação entre matéria, tempo e espaço (os constituintes do universo), mas transformou tempo e espaço de um “palco passivo”, onde os eventos ocorrem, a “participantes ativos” na dinâmica do universo.
Segundo essa teoria, o tempo pessoal de alguém medido por seu relógio de pulso sempre aumenta, exatamente como nas teorias anteriormente existentes. Mas a “Relatividade Geral” nos mostra a possibilidade que o espaço-tempo possa ser deformado ao ponto de você partir em uma nave espacial e retornar antes mesmo de começar a viagem.
Isso poderá acontecer se existirem “tubos de espaço-tempo” interligando diferentes regiões do espaço e do tempo (os chamados “buracos de minhoca”).
Viagens no espaço-tempo ocorreriam através desses “tubos”. Você entraria no “buraco de minhoca” por uma de suas extremidades e sairia imediatamente pela outra extremidade em local e/ou tempo diferentes.
Ao lado apresentamos a idéia básica de construção de uma máquina do tempo, a partir da "captura" de um "buraco de minhoca".


Maquinas de espaço-tempo
Como seriam os “aparatos” (será que podemos chamar de “máquinas”?) responsáveis por essas “viagens”? Como esses aparatos detectariam e nos introduziriam em um “buraco de minhoca”?  Falarmos sobre características dessas máquinas certamente é muito antecipado, embora possamos vislumbrar algumas generalidades.
        Será que esses aparatos serão como que espaçonaves ou pranchas com as quais surfaremos pelo espaço-tempo? Serão máquinas que independentemente de suas localizações nos tirarão de uma posição qualquer e nos levarão para outra posição no espaço e/ou no tempo? Ou serão terminais, como que aeroportos, dessas viagens?
            Falando apenas em possibilidades (ficção), fiquemos com essa última. (Ainda mais porque as duas primeiras opções nos levariam à inquietante pergunta: -Porque não temos registros de visitas de seres do futuro?)
            Vamos admitir então que “máquinas do espaço-tempo” serão “terminais” nessas viagens. Você entrará em uma dessas máquinas e será “transportado” para outra máquina, no passado, presente ou futuro, no mesmo ou em algum outro local do universo.
            Se for assim, viagens no espaço-tempo ocorrerão entre máquinas. Você terá que ter uma dessas máquinas pra se lançar a uma dessas viagens ou para receber um viajante.
            Admitindo a existência de outras civilizações em nossa e em outras galáxias, no nosso passado, presente e futuro; a partir do momento que uma civilização construir uma dessas máquinas, ela se “ligará” às demais civilizações que já tenham construído a sua. Ela se ligará não só a seu próprio futuro como a outras civilizações; independentemente da localização dessas civilizações no espaço e no tempo; bastando apenas que essa civilização já tenha a sua máquina.

domingo, 8 de maio de 2011

A Vida simplesmente continua... Especial para as mães!

A Vida simplesmente continua... Especial para as mães!

por Francisco Marengo, domingo, 8 de maio de 2011 às 12:01
Já faz três anos que minha mãezinha partiu, era alguém realmente muito especial para mim, sempre muito presente.  Tínhamos longas conversas sobre a vida, sempre vista por ela de uma maneira mais espiritual, de forma que isso me ajudou a formar a base de minha compreensão sobre os planos invisíveis e fomentar cada vez mais meu interesse nesses assuntos. Havíamos combinado que quando ela fizesse a passagem, daria provas irrefutáveis sobre a vida do além-túmulo.
Tinha ido naquele fatídico dia buscar minha sogra no aeroporto, pois eu e minha esposa Giselle iríamos ministrar um curso esotérico em São Paulo. Em dado momento à caminho de casa disse a minha sogra: “Minha mãe se foi, nunca mais irei vê-la!” Minha sogra arregalou os olhos e o celular tocou, era minha irmã, minha mãe acabara de falecer em seus braços, foi embora como um passarinho, sem sofrimento. Ela apenas virou para minha irmã e disse como era bom morrer num braço amigo cerrando seus olhos em seguida, em seu último suspiro.
Em minha casa simultaneamente, minha filhinha até então com menos de dois anos de idade, virou para Giselle e disse: "Vovó morreu!" -  Giselle olhou espantada e perguntou: "Porque você está falando isso?" - Quando o telefone tocou, era meu irmão comunicando a perda de minha mãe.
No seu velório várias pessoas a viram transitando pelas dependências do prédio. Inúmeros relatos de familiares falavam que a tinham visto, sempre com um sorriso e num gesto de despedida. Até mesmo minha esposa a viu, sentada ao seu lado em nossa cama, dizendo que eu não me preocupasse, pois ela estava bem. Estava ficando intrigado, porque apesar de sempre ter visto diversos espíritos, ela não aparecia para mim.
Era domingo, minha mãe sempre me ligava de manhã, apenas para ver como nós estávamos, coisas de mãe. E eu pensei comigo: "Agora que minha mãe se foi, nunca mais irá me ligar."
Neste momento o meu celular toca. Era ela e me disse que estava feliz, que havia reencontrado familiares que já tinham ido a mais tempo. Que eu não me preocupasse, pois sua "casquinha" já não podia mais suportar a vida, e que era simplesmente a hora dela partir. Me  mandou um beijo, um abraço e disse que da forma que pudesse, zelaria por nós. Dormi em seguida profundamente, e não posso dizer que meu celular tocou de fato, mas de qualquer forma ela encontrou um meio de se comunicar comigo.
Quando um amigo encontrou comigo, transmitiu seus sentimentos quanto à minha mãe, mas ao mesmo tempo disse-me que eu estava sereno apesar da terrível perda, quando eu lhe respondi: “Meu caro agradeço sua lembrança, e posso explicar o que sinto, simplesmente enquanto em vida eu fiz tudo que pude por ela como filho, e ela igualmente fez tudo que podia por mim e por todos seus filhos, de modo que meu coração estava em paz.”
Saudades mamãe querida, sempre te amarei!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Psicometria Involuntária



Saudações;

Hoje aconteceu um fato bem interessante comigo e gostaria de compartilhar com vcs.
De manhã, minha filha foi ao meu quarto para que eu assinasse um cheque para ela pagar a escola. Eu estava até atordoada de sono, assinei e nem vi.
Voltei a dormir e de repente me vi na casa em que eu fui criada, entrei no meu quarto, abri meu armário, vi minhas roupas, coisas que eu nem me lembrava. A projeção foi muito real, perfeita, até o cheiro do ambiente. Minha mãe era muito exigente com a limpeza e a casa era perfumada.
O engraçado é que eu pegava as coisas e pensava sobre elas. Eu não estava jovem novamente, era eu mesma com esta idade, como se eu tivesse voltado lá e via todas aquelas coisas e me admirava. Via\ minhas roupas de mocinha e imaginava que elas pudessem servir na minha filha mais velha. Vi alguns joguinhos e brinquedos pensava que meus filhos pudessem gostar daquilo.
Quando acordei, do meu lado na cama estava um porta retrato antigo do meu pai. De 1945, quando ele ainda tinha onze anos de idade. Aquele porta retrato ficava no meu quarto desde aquela época em que eu era adolescente. A minha filha me deu ele para apoiar o cheque e assinar, ao tocá-lo eu pude perceber todas as impressões e recordações gravadas pelo objeto.

Esta foi uma experiência muito boa para mim, afinal quem não gostaria de voltar por um instante ao seu lar da infância com todo seu aconchego?

* O meu pai é o de camisa vermelha, saudade infinita!

Sóror Fortuna

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Comemore o Samhain em casa, com a sua família!

Comemore o Samhaim em casa, com a sua família!
“Uma mesa adornada com flores e maçãs, suco de maçã para as crianças, ponche, bolos de frutas ou torta de maçã, doces e muita alegria, são suficientes para festejar esta data e renovar as energias!”

No hemisfério sul o Samhaim ou dia das Bruxas é comemorado no dia 01/05.
É  o mais importante de todos os festivais, pois, dentro do círculo, marca tanto o fim de um ano que passamos e deve ser comemorado por todas as lutas e conquistas e o início de um novo ano.
 Nesta noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se torna mais tênue, sendo o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram  para lhes enviar mensagens de amor e gratidão e receber em nosso subconsciente a sabedoria deles.
A noite do Samhain , é uma noite festiva, repleta de brincadeiras, música, danças e  e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito ponche, bolos e doces.
A cor do Sabbat é preto. O altar deve ser adornado com maçãs -  símbolo da Vida Eterna. O Vinho é substituído por cidra ou suco de maçã. Os nomes das pessoas que já se foram devem ser queimadas no Caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza! No Altar e nos quadrantes não deve faltar as tradicionais máscaras de abóboras com vela dentro. Antigamente as pessoas colocavam essas abóboras na janela para espantar os maus espíritos e os duendes que vagavam pela noite do Samhain. Esta palavra significa "sem luz", pois, nessa noite, o Deus morreu e o mundo mergulha na escuridão. A Deusa vai ao Mundo das Sombras em busca do seu amado, que está esperando para nascer. Eles se amam, e , desse amor, a semente da luz espera no útero da Mãe, para renascer no próximo Solstício de Inverno como a Criança da Promessa. A Roda continua a girar para sempre. Assim, não há motivos para tristezas, pois aqueles que perdemos nessa vida irão renascer, e um dia, nos reencontraremos nessa jornada infinita da evolução.

Candlemas, Beltane, Lammas e Samhain são Grandes Sabbats, enquanto os Solstícios e Equinócios são pequenos Sabbats.

 Sóror Fortuna

quarta-feira, 30 de março de 2011

Viagem no tempo ou universos paralelos?

Devido à um acontecimento raro e intrigante que ocorreu comigo há alguns anos atrás, me tornei uma pesquisdora deste tema. Depois eu conto a minha experiência pessoal, por enquanto, vejam que história interessante que eu encontrei.

Mulheres que viajaram no tempo

Duas professoras em uma excursão a Paris e ao interior da França passaram por uma experiência digna de um filme de Steven Spielberg. No Palácio de Versalhes elas foram protagonistas de um fenômeno extraordinário de distorção temporal, um evento que mudou a vida das duas para sempre.
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Annie Moberley e Eleanour Jourdain
A Experiência
No feriado da Páscoa em 1901, duas professoras secundaristas de meia-idade, Annie Moberley e Eleanour Jourdain, juntaram-se a uma excursão a Paris e ao interior da França. Foi durante uma visi­ta ao palácio de Versalhes que as duas mulheres passaram por uma experiência de que jamais se esqueceriam. Após conhecer as de­pendências principais do palácio e sua área externa, as senhoritas Moberley e Jourdain percorreram os mundialmente famosos jar­dins que levam ao Petit Trianon, a residência favorita de Maria Antonieta.
Entretanto, como não possuíam um mapa detalhado do local, as duas mulheres se perderam e, encontrando por acaso dois ho­mens trajando vestes típicas do século XVIII, os quais elas pensa­ram ser moradores do local, pediram a eles informações sobre o país. Em vez de ajudar, os homens encararam-nas de forma estra­nha e cumprimentaram-nas precipitadamente. Mais adiante, passa­ram pelas inglesas uma mulher jovem e uma garota, também vesti­das à moda antiga, embora suas roupas fossem de má qualidade. Todavia, as professoras não suspeitaram que algo de estranho esti­vesse acontecendo até que chegaram ao pavilhão do Temple D’Amour, ocupado por muitos outros indivíduos vestidos como an­tigamente e falando um dialeto do francês desconhecido para elas.
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Palácio de Versalhes
Ao se aproximarem do Temple D’Amour, ficou claro para elas que algum detalhe de sua aparência chocava aquelas pessoas. Apesar disso, um dos homens mostrou-se cordial e, por meio de gestos, conduziu-as até o Petit Trianon. Chegaram lá depois de atravessar uma ponte de madeira cruzando uma pequena vala. Ainda que ti­vessem atingido finalmente seu destino, as duas mulheres deram pouca atenção à construção em si, concentrando-se na figura de uma pessoa que, sentada, desenhava um esboço do bosque próxi­mo. Muito atraente, trajando uma peruca imponente característica e um vestido longo típico da aristocracia do século XVIII, a mulher parecia mais o motivo para um quadro do que uma artista.
Elas foram se aproximando da figura aristocrática até que ela se virou bruscamente para ambas. Elas saudaram-na com sorrisos, mas ela simplesmente encarou-as com uma expressão de temor e perplexidade. Foi então que as duas inglesas por fim perceberam que, de algum modo, regrediram no tempo. Recordando-se de suas sensações, a senhorita Moberley re­feriu-se ao ambiente em que estava como de certa forma sobrena­tural. Escreveu posteriormente: “Até mesmo as árvores pareceram adquirir um aspecto bidimensional e sem vida. Não havia efeitos de luz e sombra... as árvores não farfalhavam ao vento.” Então, como se elas tivessem despertado de um sonho, a misteriosa quietude cessou e a ambiência e as cores voltaram ao normal. Em um piscar de olhos, a artista aristocrata desaparecera e, em seu lugar, surgira um guia de turismo contemporâneo, acompanhado de muitas se­nhoras em uma excursão ao Petit Trianon.
Após a Experiência
Após pesquisarem intensivamente a história do palácio de Versalhes, as professoras chegaram bastante tempo depois à con­clusão de que, de fato, se deslocaram ao passado através de uma espécie de distorção do tempo ou de um portal invisível interdimensional. Em sua opinião, o ano a que elas retornaram foi provavelmente o de 1789. Para as autoras, os jardineiros’ que não as compreenderam eram aparentemente os guardas suíços que notoriamente estiveram na corte de Luís XVI, e a mulher acompanhada de uma garota, ambas vestidas em farrapos, deviam ser camponesas que moravam nas cercanias dos jardins do palá­cio. A senhora aristocrática que fazia um esboço do bosque devia ser com certeza a própria Maria Antonieta.
Os Céticos
Os céticos — em grande número — ridicularizaram essa his­tória e insistiram que as professoras a inventaram simplesmente para ganhar dinheiro. Tais críticos apontaram de imediato para o fato de que não havia na história detalhe algum que não pudesse ser pesquisado anteriormente. Além do mais, como não existe qualquer menção a uma suposta ponte de madeira cruzando uma pequena vala em nenhum dos registros que documentam o palá­cio no século XVIII, esse exato aspecto da história mostrava-se incoerente com os fatos conhecidos.
A Prova
Quanto a essa última objeção, contudo, logo depois emergiu uma prova crucial que conferiu credibilidade às significativas lem­branças das professoras. Na década de 1920, uma cópia lacrada das plantas originais do palácio foi descoberta em uma chaminé de um prédio antigo em uma cidade vizinha.
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No círculo nota-se o quiosque descrito pelas professoras
Escondidas lá há muito tempo, possivelmente com a intenção de um arquivamento seguro, elas foram privadas da observação humana por mais de um século. Fato intrigante: as plantas do arquiteto faziam referên­cia à ponte de madeira sobre uma vala que as mulheres afirma­vam ter atravessado. Naturalmente, as autoras britânicas reclama­ram o reconhecimento da autenticidade de sua história e, muito embora tal fato não constituísse uma prova irrefutável de que elas realmente houvessem voltado ao passado, tornou-se muito mais difícil desprezar o incidente.
A despeito de o fenômeno de Versalhes permanecer talvez como o mais famoso exemplo de uma pessoa do século XX que visita o passado, ele não é o único desse gênero.
 
Esta matéria foi retirada do Blog: