domingo, 8 de maio de 2011

A Vida simplesmente continua... Especial para as mães!

A Vida simplesmente continua... Especial para as mães!

por Francisco Marengo, domingo, 8 de maio de 2011 às 12:01
Já faz três anos que minha mãezinha partiu, era alguém realmente muito especial para mim, sempre muito presente.  Tínhamos longas conversas sobre a vida, sempre vista por ela de uma maneira mais espiritual, de forma que isso me ajudou a formar a base de minha compreensão sobre os planos invisíveis e fomentar cada vez mais meu interesse nesses assuntos. Havíamos combinado que quando ela fizesse a passagem, daria provas irrefutáveis sobre a vida do além-túmulo.
Tinha ido naquele fatídico dia buscar minha sogra no aeroporto, pois eu e minha esposa Giselle iríamos ministrar um curso esotérico em São Paulo. Em dado momento à caminho de casa disse a minha sogra: “Minha mãe se foi, nunca mais irei vê-la!” Minha sogra arregalou os olhos e o celular tocou, era minha irmã, minha mãe acabara de falecer em seus braços, foi embora como um passarinho, sem sofrimento. Ela apenas virou para minha irmã e disse como era bom morrer num braço amigo cerrando seus olhos em seguida, em seu último suspiro.
Em minha casa simultaneamente, minha filhinha até então com menos de dois anos de idade, virou para Giselle e disse: "Vovó morreu!" -  Giselle olhou espantada e perguntou: "Porque você está falando isso?" - Quando o telefone tocou, era meu irmão comunicando a perda de minha mãe.
No seu velório várias pessoas a viram transitando pelas dependências do prédio. Inúmeros relatos de familiares falavam que a tinham visto, sempre com um sorriso e num gesto de despedida. Até mesmo minha esposa a viu, sentada ao seu lado em nossa cama, dizendo que eu não me preocupasse, pois ela estava bem. Estava ficando intrigado, porque apesar de sempre ter visto diversos espíritos, ela não aparecia para mim.
Era domingo, minha mãe sempre me ligava de manhã, apenas para ver como nós estávamos, coisas de mãe. E eu pensei comigo: "Agora que minha mãe se foi, nunca mais irá me ligar."
Neste momento o meu celular toca. Era ela e me disse que estava feliz, que havia reencontrado familiares que já tinham ido a mais tempo. Que eu não me preocupasse, pois sua "casquinha" já não podia mais suportar a vida, e que era simplesmente a hora dela partir. Me  mandou um beijo, um abraço e disse que da forma que pudesse, zelaria por nós. Dormi em seguida profundamente, e não posso dizer que meu celular tocou de fato, mas de qualquer forma ela encontrou um meio de se comunicar comigo.
Quando um amigo encontrou comigo, transmitiu seus sentimentos quanto à minha mãe, mas ao mesmo tempo disse-me que eu estava sereno apesar da terrível perda, quando eu lhe respondi: “Meu caro agradeço sua lembrança, e posso explicar o que sinto, simplesmente enquanto em vida eu fiz tudo que pude por ela como filho, e ela igualmente fez tudo que podia por mim e por todos seus filhos, de modo que meu coração estava em paz.”
Saudades mamãe querida, sempre te amarei!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Psicometria Involuntária



Saudações;

Hoje aconteceu um fato bem interessante comigo e gostaria de compartilhar com vcs.
De manhã, minha filha foi ao meu quarto para que eu assinasse um cheque para ela pagar a escola. Eu estava até atordoada de sono, assinei e nem vi.
Voltei a dormir e de repente me vi na casa em que eu fui criada, entrei no meu quarto, abri meu armário, vi minhas roupas, coisas que eu nem me lembrava. A projeção foi muito real, perfeita, até o cheiro do ambiente. Minha mãe era muito exigente com a limpeza e a casa era perfumada.
O engraçado é que eu pegava as coisas e pensava sobre elas. Eu não estava jovem novamente, era eu mesma com esta idade, como se eu tivesse voltado lá e via todas aquelas coisas e me admirava. Via\ minhas roupas de mocinha e imaginava que elas pudessem servir na minha filha mais velha. Vi alguns joguinhos e brinquedos pensava que meus filhos pudessem gostar daquilo.
Quando acordei, do meu lado na cama estava um porta retrato antigo do meu pai. De 1945, quando ele ainda tinha onze anos de idade. Aquele porta retrato ficava no meu quarto desde aquela época em que eu era adolescente. A minha filha me deu ele para apoiar o cheque e assinar, ao tocá-lo eu pude perceber todas as impressões e recordações gravadas pelo objeto.

Esta foi uma experiência muito boa para mim, afinal quem não gostaria de voltar por um instante ao seu lar da infância com todo seu aconchego?

* O meu pai é o de camisa vermelha, saudade infinita!

Sóror Fortuna

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Comemore o Samhain em casa, com a sua família!

Comemore o Samhaim em casa, com a sua família!
“Uma mesa adornada com flores e maçãs, suco de maçã para as crianças, ponche, bolos de frutas ou torta de maçã, doces e muita alegria, são suficientes para festejar esta data e renovar as energias!”

No hemisfério sul o Samhaim ou dia das Bruxas é comemorado no dia 01/05.
É  o mais importante de todos os festivais, pois, dentro do círculo, marca tanto o fim de um ano que passamos e deve ser comemorado por todas as lutas e conquistas e o início de um novo ano.
 Nesta noite, o véu entre o nosso mundo e o mundo dos mortos se torna mais tênue, sendo o tempo ideal para nos comunicarmos com os que já partiram  para lhes enviar mensagens de amor e gratidão e receber em nosso subconsciente a sabedoria deles.
A noite do Samhain , é uma noite festiva, repleta de brincadeiras, música, danças e  e festa, pois marca o início de um novo período em nossas vidas, sendo comemorado com muito ponche, bolos e doces.
A cor do Sabbat é preto. O altar deve ser adornado com maçãs -  símbolo da Vida Eterna. O Vinho é substituído por cidra ou suco de maçã. Os nomes das pessoas que já se foram devem ser queimadas no Caldeirão, mas nunca com uma conotação de tristeza! No Altar e nos quadrantes não deve faltar as tradicionais máscaras de abóboras com vela dentro. Antigamente as pessoas colocavam essas abóboras na janela para espantar os maus espíritos e os duendes que vagavam pela noite do Samhain. Esta palavra significa "sem luz", pois, nessa noite, o Deus morreu e o mundo mergulha na escuridão. A Deusa vai ao Mundo das Sombras em busca do seu amado, que está esperando para nascer. Eles se amam, e , desse amor, a semente da luz espera no útero da Mãe, para renascer no próximo Solstício de Inverno como a Criança da Promessa. A Roda continua a girar para sempre. Assim, não há motivos para tristezas, pois aqueles que perdemos nessa vida irão renascer, e um dia, nos reencontraremos nessa jornada infinita da evolução.

Candlemas, Beltane, Lammas e Samhain são Grandes Sabbats, enquanto os Solstícios e Equinócios são pequenos Sabbats.

 Sóror Fortuna

quarta-feira, 30 de março de 2011

Viagem no tempo ou universos paralelos?

Devido à um acontecimento raro e intrigante que ocorreu comigo há alguns anos atrás, me tornei uma pesquisdora deste tema. Depois eu conto a minha experiência pessoal, por enquanto, vejam que história interessante que eu encontrei.

Mulheres que viajaram no tempo

Duas professoras em uma excursão a Paris e ao interior da França passaram por uma experiência digna de um filme de Steven Spielberg. No Palácio de Versalhes elas foram protagonistas de um fenômeno extraordinário de distorção temporal, um evento que mudou a vida das duas para sempre.
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Annie Moberley e Eleanour Jourdain
A Experiência
No feriado da Páscoa em 1901, duas professoras secundaristas de meia-idade, Annie Moberley e Eleanour Jourdain, juntaram-se a uma excursão a Paris e ao interior da França. Foi durante uma visi­ta ao palácio de Versalhes que as duas mulheres passaram por uma experiência de que jamais se esqueceriam. Após conhecer as de­pendências principais do palácio e sua área externa, as senhoritas Moberley e Jourdain percorreram os mundialmente famosos jar­dins que levam ao Petit Trianon, a residência favorita de Maria Antonieta.
Entretanto, como não possuíam um mapa detalhado do local, as duas mulheres se perderam e, encontrando por acaso dois ho­mens trajando vestes típicas do século XVIII, os quais elas pensa­ram ser moradores do local, pediram a eles informações sobre o país. Em vez de ajudar, os homens encararam-nas de forma estra­nha e cumprimentaram-nas precipitadamente. Mais adiante, passa­ram pelas inglesas uma mulher jovem e uma garota, também vesti­das à moda antiga, embora suas roupas fossem de má qualidade. Todavia, as professoras não suspeitaram que algo de estranho esti­vesse acontecendo até que chegaram ao pavilhão do Temple D’Amour, ocupado por muitos outros indivíduos vestidos como an­tigamente e falando um dialeto do francês desconhecido para elas.
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Palácio de Versalhes
Ao se aproximarem do Temple D’Amour, ficou claro para elas que algum detalhe de sua aparência chocava aquelas pessoas. Apesar disso, um dos homens mostrou-se cordial e, por meio de gestos, conduziu-as até o Petit Trianon. Chegaram lá depois de atravessar uma ponte de madeira cruzando uma pequena vala. Ainda que ti­vessem atingido finalmente seu destino, as duas mulheres deram pouca atenção à construção em si, concentrando-se na figura de uma pessoa que, sentada, desenhava um esboço do bosque próxi­mo. Muito atraente, trajando uma peruca imponente característica e um vestido longo típico da aristocracia do século XVIII, a mulher parecia mais o motivo para um quadro do que uma artista.
Elas foram se aproximando da figura aristocrática até que ela se virou bruscamente para ambas. Elas saudaram-na com sorrisos, mas ela simplesmente encarou-as com uma expressão de temor e perplexidade. Foi então que as duas inglesas por fim perceberam que, de algum modo, regrediram no tempo. Recordando-se de suas sensações, a senhorita Moberley re­feriu-se ao ambiente em que estava como de certa forma sobrena­tural. Escreveu posteriormente: “Até mesmo as árvores pareceram adquirir um aspecto bidimensional e sem vida. Não havia efeitos de luz e sombra... as árvores não farfalhavam ao vento.” Então, como se elas tivessem despertado de um sonho, a misteriosa quietude cessou e a ambiência e as cores voltaram ao normal. Em um piscar de olhos, a artista aristocrata desaparecera e, em seu lugar, surgira um guia de turismo contemporâneo, acompanhado de muitas se­nhoras em uma excursão ao Petit Trianon.
Após a Experiência
Após pesquisarem intensivamente a história do palácio de Versalhes, as professoras chegaram bastante tempo depois à con­clusão de que, de fato, se deslocaram ao passado através de uma espécie de distorção do tempo ou de um portal invisível interdimensional. Em sua opinião, o ano a que elas retornaram foi provavelmente o de 1789. Para as autoras, os jardineiros’ que não as compreenderam eram aparentemente os guardas suíços que notoriamente estiveram na corte de Luís XVI, e a mulher acompanhada de uma garota, ambas vestidas em farrapos, deviam ser camponesas que moravam nas cercanias dos jardins do palá­cio. A senhora aristocrática que fazia um esboço do bosque devia ser com certeza a própria Maria Antonieta.
Os Céticos
Os céticos — em grande número — ridicularizaram essa his­tória e insistiram que as professoras a inventaram simplesmente para ganhar dinheiro. Tais críticos apontaram de imediato para o fato de que não havia na história detalhe algum que não pudesse ser pesquisado anteriormente. Além do mais, como não existe qualquer menção a uma suposta ponte de madeira cruzando uma pequena vala em nenhum dos registros que documentam o palá­cio no século XVIII, esse exato aspecto da história mostrava-se incoerente com os fatos conhecidos.
A Prova
Quanto a essa última objeção, contudo, logo depois emergiu uma prova crucial que conferiu credibilidade às significativas lem­branças das professoras. Na década de 1920, uma cópia lacrada das plantas originais do palácio foi descoberta em uma chaminé de um prédio antigo em uma cidade vizinha.
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No círculo nota-se o quiosque descrito pelas professoras
Escondidas lá há muito tempo, possivelmente com a intenção de um arquivamento seguro, elas foram privadas da observação humana por mais de um século. Fato intrigante: as plantas do arquiteto faziam referên­cia à ponte de madeira sobre uma vala que as mulheres afirma­vam ter atravessado. Naturalmente, as autoras britânicas reclama­ram o reconhecimento da autenticidade de sua história e, muito embora tal fato não constituísse uma prova irrefutável de que elas realmente houvessem voltado ao passado, tornou-se muito mais difícil desprezar o incidente.
A despeito de o fenômeno de Versalhes permanecer talvez como o mais famoso exemplo de uma pessoa do século XX que visita o passado, ele não é o único desse gênero.
 
Esta matéria foi retirada do Blog:

Posso te fazer uma pergunta meio pessoal?

Quem é você?
Não, eu não quero saber o seu nome, nem de onde você vem e nem quem são os seus pais.
A sua profissão não me importa e nem as suas  posses.
Eu me refiro à sua verdadeira identidade. A sua identidade espiritual!
Qual a sua missão aqui neste planeta?
Você não sabe? Não tem nem idéia?
Nossa! Que chato! Agora eu fiquei com pena de você...
A sua vida deve ser muito vazia... Não tem sentido, tudo o que você vive, você não sabe nem porque?
Sofrimentos e alegrias vazias, sem vitórias, nem derrotas e nem sequer porquês...
Você já assistiu aquele filme “Matrix”? Já né, todo mundo já viu.
Pois é, ele é apenas uma forma de ilustrar um antigo sistema  filosófico chamado de Hermetismo.
Quero dizer, o homem em sua vida real pode deixar de fazer parte da Matrix, de agir de forma programada, como você, por exemplo, que faz tudo o que precisa ser feito, mas não sabe de onde veio e nem para onde vai. Esta programado simplesmente para reagir...
Está chateado? Não fique!
Pense um pouquinho, você ainda está vivo, ainda há tempo de reagir!
Leia o texto do link seguinte, quem sabe você se anima um pouquinho, depois me diga se não tem razão!
Conheça o nosso site, visite o departamento de Pesquisas, leia todos os nosso ensaios, é grátis!
Depois, somente depois, se você sentir que se sintoniza com as nossas idéias, e que  finalmente encontrou o seu lugar, venha estudar conosco. Seja um mago de verdade. Saia da Matrix e tome as rédeas de seu destino em suas próprias mãos!
Sóror Fortunae

quarta-feira, 23 de março de 2011

Entrevista com o Padre Xmas

E.I.E.: Boa tarde Padre, em primeiro lugar queremos agradecer pela oportunidade  desta entrevista.  Apesar da espiritualidade  ser um tema bastante comum nos nossos dias, não são todos os padres que estão dispostos a falar sobre o assunto. O senhor poderia nos dizer quando foi  que o dom da vidência se manifestou no senhor?
Pe. Xmas: Claro, foi na minha infância. A princípio meus pais não se preocupavam, pois todas as crianças possuem seus amigos invisíveis. Mas à medida que eu fui crescendo e dizendo coisas que finalmente eram reais para os adultos a situação começou a se complicar. Eu nasci no seio de uma família Cristã praticante e crentes tementes à Deus, eles não acreditavam que estes espíritos com os quais eu me comunicava eram espíritos de pessoas falecidas e sim que tratava-se de Satanás disfarçado induzindo-me ao mal com o intuito de destruir a minha família.
E.I.E.: Deve ter sido uma situação difícil para o Sr. como foi que o senhor lidou com isso durante a sua infância e adolescência?
Pe. Xmas: Na verdade foi muito sofrido para mim, pois eu acreditava no que a minha família dizia e no Padre que nos assistia, pois, quando estes fenômenos aconteciam comigo, toda minha família se unia em oração para afastar o mau que me atormentava. Porém, as preces pareciam inúteis então pedimos ajuda ao padre da pequena cidade onde morávamos.
E.I.E.: Então, este foi um dos motivos que levou o senhor a se tornar padre? Foi uma tentativa de se livrar destes espíritos que o senhor julgava tratar-se  de Satanás?
Pe. Xmas: Confesso que este foi o principal motivo. Mas, eu acho que esta é a minha verdadeira vocação. Pode soar estranho, mas eu acho que eu não saberia ser ou fazer outra coisa. Eu não nasci para ser professor, nem artista, nem cientista, acho que eu não daria nem um bom marido. [risos]. Na verdade, dentro da igreja eu me sinto em paz, o meu contato com Deus preenche completamente todo o meu ser.
E.I.E: Se me permite Pe. Eu gostaria de fazer uma pergunta um pouco pessoal, sem querer ofendê-lo e nem desrespeitar a sua religião. Entendo que o senhor não perdeu o seu dom mediúnico da vidência mesmo depois de se tornar padre. Isto não causou de certa forma um conflito psicológico no senhor? Como o senhor aprendeu a lidar com isso e aceitou que tais aparições não tratavam de peripécias satânicas e realmente de espíritos de pessoas desencarnadas. E, como o senhor pôde manter a fé depois de constatar que nem tudo o que a igreja prega é correto?
Pe. Xmas: Aceitação. Quando existe amor dentro de nós a gente aceita as coisas tais como elas são e não fica em busca de perfeição ou verdade absoluta. Simplesmente confio e oro!  Jesus aceitou ser crucificado e passou por muitas provações mesmo sendo o filho de Deus. Eu também tive minhas provações, mas a minha fé não se abalou. Eu percebi que tais espíritos não se tratavam de espíritos maus quando comecei a ver almas rezando dentro da igreja. Algumas pessoas conhecidas, muitas delas assistem à missa inteira. Eu fico muito feliz com isso, pois a minha igreja está sempre lotada! Eu me sinto honrado de poder levar a palavra do senhor à todos aqueles que precisam ouvi-la até mesmo aqueles que já não estão entre nós. É reconfortante saber que as almas humanas têm uma nova chance e podem ser abençoadas ainda que já não possuam um corpo. Isto é a maior prova da benevolência e compaixão de Deus. Entendo que desta forma, cedo ou tarde todos os pecados serão perdoados, todas as almas benditas um dia estarão diante do Cristo na presença do Senhor. Depende somente de cada um de nós se arrepender de nossos pecados e purificar o nosso espírito.
E.I.E.: Pe. E quanto a reencarnação, o senhor acredita nela?
Pe. Xmas: Filha, você está pedindo demais para um velho padre. Eu não acredito nisso, no meu ponto de vista, se as almas tivessem esta oportunidade talvez não estariam assistindo a missa, ou se confessando como já aconteceu comigo. Seria mais fácil começar tudo de novo e até mesmo pecar novamente pois sempre haveria uma segunda chance.
E.I.E.: O senhor disse que há espíritos que se confessam com o senhor? Poderia nos contar uma de suas experiências?
Pe. Xmas: Claro! Uma que me  surpreendeu muito, foi de uma senhora que vinha todas às quintas-feira na confissão. Ela sempre dizia as mesmas coisas e confessava os mesmos pecados, que eu não posso revelar porque é segredo de confissão. Acho que um espírito merece o mesmo respeito. Eu não sabia que ela já não estava entre nós. Então depois de dois anos aproximadamente eu lhe disse: “- Senhora os seus pecados já foram perdoados, porque insiste em confessá-los novamente todas as semanas,  já fizeste as penitências. O Senhor já a perdoou, tenha paz em seu coração”. Então ela desapareceu num piscar de olhos. Achei muito estranho, saí do confessionário e não vi ninguém dentro da igreja. Depois deste dia ela nunca mais voltou. Acho que ela precisava ouvir que estava perdoada.
E.I.E.: Eu também acho, que bom, acho que ela ficou em paz depois disso.
E.I.E: Pe. Só mais uma pergunta, por favor. Porque o senhor entrou em contato conosco e concordou em nos contar estas coisas?
Pe. Xmas: [longo suspiro] Pe. também é gente! Confesso que eu pensei muito antes de ligar. Eu vi o blog e fiquei muito propenso a fazer isso. Eu precisava falar. Convivo com isso todos os dias, mas não posso falar disso para ninguém. Eu nunca falei sobre  isso antes. Pra mim está sendo um desabafo de tudo o que eu passei a vida inteira, desde a infância conturbada até hoje os fenômenos estranhos que acontecem e eu fico quieto sem ao menos poder perguntar à alguém do meu lado se viu ou ouviu algo.
E.I.E.: Pe. Para nós é uma honra ouvir todas as suas histórias. E, também queremos  deixar o nosso blog à sua disposição para escrevê-las se esta for a sua vontade. Ficaremos lisonjeados!
Pe. Xmas: Isto não é um bom exemplo para um padre, mas se for de forma anônima terei prazer em participar.