quarta-feira, 30 de março de 2011

Posso te fazer uma pergunta meio pessoal?

Quem é você?
Não, eu não quero saber o seu nome, nem de onde você vem e nem quem são os seus pais.
A sua profissão não me importa e nem as suas  posses.
Eu me refiro à sua verdadeira identidade. A sua identidade espiritual!
Qual a sua missão aqui neste planeta?
Você não sabe? Não tem nem idéia?
Nossa! Que chato! Agora eu fiquei com pena de você...
A sua vida deve ser muito vazia... Não tem sentido, tudo o que você vive, você não sabe nem porque?
Sofrimentos e alegrias vazias, sem vitórias, nem derrotas e nem sequer porquês...
Você já assistiu aquele filme “Matrix”? Já né, todo mundo já viu.
Pois é, ele é apenas uma forma de ilustrar um antigo sistema  filosófico chamado de Hermetismo.
Quero dizer, o homem em sua vida real pode deixar de fazer parte da Matrix, de agir de forma programada, como você, por exemplo, que faz tudo o que precisa ser feito, mas não sabe de onde veio e nem para onde vai. Esta programado simplesmente para reagir...
Está chateado? Não fique!
Pense um pouquinho, você ainda está vivo, ainda há tempo de reagir!
Leia o texto do link seguinte, quem sabe você se anima um pouquinho, depois me diga se não tem razão!
Conheça o nosso site, visite o departamento de Pesquisas, leia todos os nosso ensaios, é grátis!
Depois, somente depois, se você sentir que se sintoniza com as nossas idéias, e que  finalmente encontrou o seu lugar, venha estudar conosco. Seja um mago de verdade. Saia da Matrix e tome as rédeas de seu destino em suas próprias mãos!
Sóror Fortunae

quarta-feira, 23 de março de 2011

Entrevista com o Padre Xmas

E.I.E.: Boa tarde Padre, em primeiro lugar queremos agradecer pela oportunidade  desta entrevista.  Apesar da espiritualidade  ser um tema bastante comum nos nossos dias, não são todos os padres que estão dispostos a falar sobre o assunto. O senhor poderia nos dizer quando foi  que o dom da vidência se manifestou no senhor?
Pe. Xmas: Claro, foi na minha infância. A princípio meus pais não se preocupavam, pois todas as crianças possuem seus amigos invisíveis. Mas à medida que eu fui crescendo e dizendo coisas que finalmente eram reais para os adultos a situação começou a se complicar. Eu nasci no seio de uma família Cristã praticante e crentes tementes à Deus, eles não acreditavam que estes espíritos com os quais eu me comunicava eram espíritos de pessoas falecidas e sim que tratava-se de Satanás disfarçado induzindo-me ao mal com o intuito de destruir a minha família.
E.I.E.: Deve ter sido uma situação difícil para o Sr. como foi que o senhor lidou com isso durante a sua infância e adolescência?
Pe. Xmas: Na verdade foi muito sofrido para mim, pois eu acreditava no que a minha família dizia e no Padre que nos assistia, pois, quando estes fenômenos aconteciam comigo, toda minha família se unia em oração para afastar o mau que me atormentava. Porém, as preces pareciam inúteis então pedimos ajuda ao padre da pequena cidade onde morávamos.
E.I.E.: Então, este foi um dos motivos que levou o senhor a se tornar padre? Foi uma tentativa de se livrar destes espíritos que o senhor julgava tratar-se  de Satanás?
Pe. Xmas: Confesso que este foi o principal motivo. Mas, eu acho que esta é a minha verdadeira vocação. Pode soar estranho, mas eu acho que eu não saberia ser ou fazer outra coisa. Eu não nasci para ser professor, nem artista, nem cientista, acho que eu não daria nem um bom marido. [risos]. Na verdade, dentro da igreja eu me sinto em paz, o meu contato com Deus preenche completamente todo o meu ser.
E.I.E: Se me permite Pe. Eu gostaria de fazer uma pergunta um pouco pessoal, sem querer ofendê-lo e nem desrespeitar a sua religião. Entendo que o senhor não perdeu o seu dom mediúnico da vidência mesmo depois de se tornar padre. Isto não causou de certa forma um conflito psicológico no senhor? Como o senhor aprendeu a lidar com isso e aceitou que tais aparições não tratavam de peripécias satânicas e realmente de espíritos de pessoas desencarnadas. E, como o senhor pôde manter a fé depois de constatar que nem tudo o que a igreja prega é correto?
Pe. Xmas: Aceitação. Quando existe amor dentro de nós a gente aceita as coisas tais como elas são e não fica em busca de perfeição ou verdade absoluta. Simplesmente confio e oro!  Jesus aceitou ser crucificado e passou por muitas provações mesmo sendo o filho de Deus. Eu também tive minhas provações, mas a minha fé não se abalou. Eu percebi que tais espíritos não se tratavam de espíritos maus quando comecei a ver almas rezando dentro da igreja. Algumas pessoas conhecidas, muitas delas assistem à missa inteira. Eu fico muito feliz com isso, pois a minha igreja está sempre lotada! Eu me sinto honrado de poder levar a palavra do senhor à todos aqueles que precisam ouvi-la até mesmo aqueles que já não estão entre nós. É reconfortante saber que as almas humanas têm uma nova chance e podem ser abençoadas ainda que já não possuam um corpo. Isto é a maior prova da benevolência e compaixão de Deus. Entendo que desta forma, cedo ou tarde todos os pecados serão perdoados, todas as almas benditas um dia estarão diante do Cristo na presença do Senhor. Depende somente de cada um de nós se arrepender de nossos pecados e purificar o nosso espírito.
E.I.E.: Pe. E quanto a reencarnação, o senhor acredita nela?
Pe. Xmas: Filha, você está pedindo demais para um velho padre. Eu não acredito nisso, no meu ponto de vista, se as almas tivessem esta oportunidade talvez não estariam assistindo a missa, ou se confessando como já aconteceu comigo. Seria mais fácil começar tudo de novo e até mesmo pecar novamente pois sempre haveria uma segunda chance.
E.I.E.: O senhor disse que há espíritos que se confessam com o senhor? Poderia nos contar uma de suas experiências?
Pe. Xmas: Claro! Uma que me  surpreendeu muito, foi de uma senhora que vinha todas às quintas-feira na confissão. Ela sempre dizia as mesmas coisas e confessava os mesmos pecados, que eu não posso revelar porque é segredo de confissão. Acho que um espírito merece o mesmo respeito. Eu não sabia que ela já não estava entre nós. Então depois de dois anos aproximadamente eu lhe disse: “- Senhora os seus pecados já foram perdoados, porque insiste em confessá-los novamente todas as semanas,  já fizeste as penitências. O Senhor já a perdoou, tenha paz em seu coração”. Então ela desapareceu num piscar de olhos. Achei muito estranho, saí do confessionário e não vi ninguém dentro da igreja. Depois deste dia ela nunca mais voltou. Acho que ela precisava ouvir que estava perdoada.
E.I.E.: Eu também acho, que bom, acho que ela ficou em paz depois disso.
E.I.E: Pe. Só mais uma pergunta, por favor. Porque o senhor entrou em contato conosco e concordou em nos contar estas coisas?
Pe. Xmas: [longo suspiro] Pe. também é gente! Confesso que eu pensei muito antes de ligar. Eu vi o blog e fiquei muito propenso a fazer isso. Eu precisava falar. Convivo com isso todos os dias, mas não posso falar disso para ninguém. Eu nunca falei sobre  isso antes. Pra mim está sendo um desabafo de tudo o que eu passei a vida inteira, desde a infância conturbada até hoje os fenômenos estranhos que acontecem e eu fico quieto sem ao menos poder perguntar à alguém do meu lado se viu ou ouviu algo.
E.I.E.: Pe. Para nós é uma honra ouvir todas as suas histórias. E, também queremos  deixar o nosso blog à sua disposição para escrevê-las se esta for a sua vontade. Ficaremos lisonjeados!
Pe. Xmas: Isto não é um bom exemplo para um padre, mas se for de forma anônima terei prazer em participar.

domingo, 6 de março de 2011

Vampiro tenta seduzir Jovem Bruxa...em Balada

Vampiros estão no imaginário das jovens desde de sempre, mais para esta jovem bruxa seu contato com um foi surreal, ou real demais...
Numa noite aparentemente normal ela estava em uma balada super conhecida que frenquentava todas as quintas-feiras com as amigas do trabalho, porém nesta noite ela conheceu o cara mais belo e estranho de sua vida, como jovem bruxa ela tinha paixão pelo oculto e pelas criaturas da noite (e medo de algumas dessas criaturas também). Mas os vampiros mexiam com sua imaginação por várias vezes falou que queria encontrar um deles, mais nesta noite ela não estava preparada para o que iria viver...ela avistou do outro lado da pista um cara lindo e vestido de forma diferente dos outros caras da época porém era lindamente diferente, ela pensou que cara lindo. Uma amiga falou com ela e quando se virou deu de cara com o belo rapaz em questão de segundos ele havia atravessado uma distancia enorme e sem contar que o o local estava super lotado, ela estranhou porem não percebeu de cara de quem se tratava, ele então a comprimentou de forma estranha para época: "Olá como estas tu?"
Ela respondeu rindo:  "De que planeta você veio?"
E ele disse: "Tu não me chamaste, queria que eu viesse e cá estou."
Ela riu e o convidou pra dançar ele balançou a cabeça que não então ela foi pra pista com as amigas, quando voltou estava suada e prendeu os cabelos longos e ele pediu que ela não fizesse aquilo pois as batidas de seu coração o estavam enlouquecendo e a cor de seus olhos mudou, ela assustada pegou em seu braço e ele era muito gelado, afinal o local estava um forno e ele vestia uma roupa escura e sua camisa de veludo estava fechada era pra estar pegando fogo, porém, ele estava gelado como um morto.
Ops! Pensou ela, tem algo estranho aqui pediu licença foi ao banheiro, quando chegou lá sua ficha caiu, e ela pensou: "Ele é um vampiro, só pode ser e agora o que vou fazer agarro ele ou corro?"
Triste decisão a tomar! Quando saiu do banheiro ele estava na porta esperando por ela e lhe disse eis me aqui você não me chamou ela viu um copo de vinho de sua mão e lhe disse quem toma vinho na balada fala sério, e ele novamente lhe falou eis me aqui, agora vamos, e ela num instante pensou em varias coisas o que ele faria com ela se alimentaria ou a transformaria porém ela hesitou e resolveu ir embora chamou sua amiga e quis sair da balada ele a pegou pelo braço e disse: "Não acredito que vais me fazer sair sozinho sem tu". Ela disse: "Não quero ser a sobremesa de ninguém e foi embora, quando saiu lá fora ele parou seu carro um jaguar e lhe disse:
"Última chance, tu vens ou não?"
Porém, ela tomada pelo medo se recusou e foi embora, no entanto, uma dúvida sempre a perseguirá, o que ele teria feito com ela? Isto ela nunca vai saber..rs
Lemoon

sábado, 5 de março de 2011

Um guardião bem visível!


*Esta é uma história real.

Quando mudamos a nossa sede para o centro da cidade, logo na primeira semana resolvemos ir à noite lá para decorar. Ao chegarmos pegamos um grupo de ladrõezinhos adolescentes tentando pular o muro para roubar. Como vocês podem ver na foto o muro não é tão alto. Deve ter uns dois metros de altura apenas. Ao nos ver eles fugiram.
Então entrei e fui ao Templo, chamei uma entidade e disse:
- Esta é a sua casa, cuide bem dela, não deixe nenhum inimigo entrar, nem do plano físico e nem do astral.
Quando eu fui embora eu vi a entidade pelas grades.
No dia seguinte, minha manicure foi em casa fazer minha unha e disse:
-Ah Giselle, passei lá em frente ontem, você fez muito bem de colocar um guarda lá na porta enquanto ainda não tem alarme, pois ontem mesmo assaltaram a joalheria outra vez. Com aquele bruta monte que você colocou lá não tem perigo!
Ela viu a entidade e pensou que era um segurança!
Pena que eu não pude dizer nada, pois trata-se de uma pessoa muito simples e se ficar sabendo que teve contato com uma entidade espiritual é capaz de nunca mais vir fazer minhas unhas e com certeza vai achar que isso não é coisa de Deus, rsrsrs...




Levando tapas do Demônio


                Antes de iniciar nossa pequena história convém explicar sobre a E.I.E. Caminhos da Tradição para que possam entender melhor o ocorrido. A E.I.E. é uma escola de Magia e Ocultismo bastante eclética, esse ecletismo possibilita que o aluno fique à vontade no que tange à escolher e se aprofundar ou não nos estudos esotéricos realizando Iniciações e demais cursos presenciais especiais que dispomos e constantemente divulgamos em nosso site.
                Certa feita um rapaz que havia conversado comigo no MSN disse que desejava adquirir o nosso Curso de Goetia e intentar evocar um dos demônios. Expliquei-lhe que tal tarefa não era fácil e que antes de intentar tal proeza, deveria se aprofundar mais em nossos estudos de base, para só então enveredar para a prática segura. Expliquei-lhe que a gnose interior oriunda das diversas práticas e ensinamentos místicos resultaria na autoridade astral necessária para realizar o ato mágicko com mais segurança.
                O rapaz agradeceu, porém percebi que meu argumento não o dissuadiu da sua idéia, e assim não só adquiriu o curso, bem como, todos os apetrechos para realização de um dos mais complexos e perigosos rituais de Magia.
                Seguindo à risca as orientações componentes do curso marcou data e hora em que iria realizar a operação mágicka. Chegado o dia, com a noite bastante favorável, após os procedimentos preliminares, iniciou as evocações. Justamente tentou chamar uma das potências do astral, o espírito Agares. Segundo o Lemegentom ou Clavículas de Salomão, Agreas, Agaros, ou Agares está sob a potência do leste e aparece na forma de um homem velho, montando em cima de um crocodilo e carregando um pássaro em cima de seu punho.

 Ele tem o poder de percorrer rapidamente grandes distancias e retornar quando requisitado. Ensina todas as línguas ou dialetos presentemente. Ele também destrói dignidades temporais e espirituais, e causa tremores sísmicos. Pertencia à ordem das Virtudes e comanda trinta e uma legiões de espíritos.
                Ok, tudo perfeito evocações feitas, e nada aconteceu. O rapaz decepcionado com seu trabalho, e diante de ter feito todo e recomendado e nada ter sentido, saiu simplesmente do Círculo Mágicko sem sequer finalizar ritualisticamente a operação. O final da história está gravada numa conversa com ele pelo MSN que agora reproduzo, preservando é claro a identidade do rapaz.
Rapaz: Pois então Frater, saí do círculo porque não estava realmente sentindo nada.
Eu: Como? Você fez todo o ritual e não o encerrou dando licença de partida ao espírito?
Rapaz: Não Frater, por achar que nada tinha acontecido encerrei a operação e me dei mal, agora estou desesperado.
Eu: Porque desesperado...rs?
Rapaz: Passei à noite de ontem levando tapas na cara, e continuo levando puxões de orelha, tapas na cabeça e puxões de cabelo, também fico escutando chamarem meu nome, o que devo fazer Frater? Estou apavorado!
Frater: Se você chamou a entidade, abriu um portal que não foi fechado, o resultado é esse, e olhe, fique feliz porque poderia ser pior. Inicie o ritual novamente, desde o início, e dessa vez termine-o conforme manda a Tradição. Não é porque você não viu a entidade que ela não está lá. Ver é uma questão de capacidade mediúnica ou vidência, que se você ainda não tem, pode ser desenvolvida com o tempo, ok?
Ao final rapaz acabou vindo até nós para que refizéssemos a operação com ele, pois estava definitivamente apavorado. Ao final tudo correu bem e conforme o previsto, os ataques cessaram e o incauto aprendiz resolveu por sua vez iniciar-se pelos nossos estudos de base.
É importante ter-se em mente que quando vocês chamam, o astral responde de uma forma ou de outra.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Conto enviado pelo leitor M.B. - Interior da Bahia

Meu nome é M. B., sou ex-seminarista e simpatizante do ocultismo (talvez por isso tão temido rsrsrs) e apaixonado pela ordem de vocês, vocês são magníficos!

Bem como ex-seminarista, mesmo tendo sido muito pé no chão, tive a oportunidade de ter muitas experiências malucas bem como ouvir estórias de pessoas q se diziam "Super Magos" daqui da minha terrinha, no interioooor da bahia...
Enfim, lá vai...

Em minha cidade havia uma jovem (vou chamá-la de Marta), que se auto proclamava uma grande e intelectual satanista. Estudava a finco os escritos de Lavey e Crowley, praticava os rituais prescritos na bíblia satanica e o "temido" São Cipriano (como muitos, se equivocando entre o moderno e o tradicional), vestia-se de preto sempre, mesmo sob a luz do baiano sol "caliente", haja vista que na bahia possuímos quatro estações: Verão, Calor, Quentura e Mormaço; aqui os "undergrounds", seres das trevas, "black metals", satanistas de orkut e afins não ligam para isso, sempre a andar com cara de mal, cigarro no canto da boca, camisas pretas, coturnos e frontes suando sob o sol "pelando" eles vão e vem, seja para perderem seu tempo a conversar abobrinha na praça da catedral ou comprar o pão ao final da tarde na padaria da esquina... 

Marta era uma dessas, no auge da experiencia de vida dos seus 15 anos de idade, ela era a revoltada de sua classe, sempre anti cristã, anti moral, anti bons costumes, anti disciplina, anti discrição, anti hipocrisia, anti pática, etc.. Realmente uma pessoa que incomodava, e claramente ela se deleitava em seu prazer ao ver que pessoas corriam ao sentir sua presença, sempre apontando entre cochichos medrosos: lá vai a Marta Lucifer, a "fia do cão", cruz credo. Marta não se incomodava nem um pouco e por incrível que pareça não era uma pessoa solitária, possuía fiéis seguidores que a defendiam e seguiam por onde fosse. Claro, com a sua beleza exótica (ela era realmente muito atraente), apesar da maquiagem pesada, sempre atraía olhares de desejo que atribuía aos poderosos rituais de magia sexual que executava em seu quarto rodeado de posteres das suas bandas "black tr00 satanic blasphemic death metal" prediletas. 

Sim, Marta era muito dark, sempre com uma resposta pronta a criticar e desafiar quem ou o que se impusesse no caminho e é aí que as coisas começaram a ficar um pouco complicadas para nossa querida amiga. Haviam rumores que Marta Lucifer estava a realizar rituais de satanismo tradicional e "macumba" em cemitérios e praças desabitadas a altas horas da madrugada (pelo que fiquei sabendo de fonte confiável é que boa parte desses "rituais" eram jogos de RPG mas enfim...), o que fizeram com que o nome de Marta corresse e ela se divertia muito com isso. O caso é que uma pessoa ficou sabendo dos atos "negros" de Marta e ficou interessado, o problema é que essa pessoa, mais precisamente esse rapaz (o chamarei João), era um autêntico Mago Negro, daqueles bem sigilosos que não estão pra brincadeira, e como não tinha nada melhor pra fazer resolveu ir bater um papo com a saudosa e satânica Marta Lucifer. Mago João se dirigiu até o local onde Marta estava reunida com suas seguidoras: a casinha da praça às uma da madrugada possuia uma atmosfera densa sob a neblina da madrugada era o lugar perfeito para Marta.... e para o João também, que ao chegar lhe chamou a atenção de longe, com apenas um olhar a fez desconcentrar-se do que estava fazendo e olhar para ele, seus olhos cintilavam o vermelho da excitação, enfim havia encontrado alguém interessante para se divertir.

Marta ao vê-lo se dirigiu a ele rapidamente como que atraída por forte impulso, ao se aproximar perguntou:

- E quem é você mesmo?

- Sou o conde João e ouvi muito falar de você mocinha...

- Ah sim, prazer... conde João! - replicou Marta em tom de ironia - E ouviu falar bem???

- Desde quando se ouve falar bem de pessoas como você?? - Disse João cortêsmente.

- Hey cara, é melhor não me desafiar, ou vai ver o que lhe acontece!!! - responde Marta que se revela de pavil muito curto.

Mago João a olha nos olhos e pergunta:

- Eu não estou te desafiando, mas se estivesse o que aconteceria???

- Ora, eu acabo com a tua raça sem piedade....

- Você sabe com quem está falando? - indaga João já decepcionado com a arrogancia da garota.

- Estou falando com alguem que vai se ferrar se entrar no meu caminho, pois eu sirvo a Satã, o meu mestre!

Mago João nada responde, simplesmente vira as costas e anda na direção de onde veio, sendo observado pelo o olhar sarcástico de Marta Lucifer que o vê como mais um inimigo vencido, como no RPG que estava a jogar... porém a alguns passos ele parou, olhou para baixo e balbuciou palavras que Marta ouviu por alto, em meio ao silencio da madrugada, pareciam palavras desconexas como "Gira", "Pomba", "Padilha" e "Exu".... No mesmo instante as fiéis seguidoras de Marta a viram dar uma gargalhada, rasgar a parte de cima da camisa, girar três vezes e cair desacordada por cerca de mais de 15 minutos, enquanto João desaparecia na escuridão.

Bem, ficção ou não o que sei é que a temida Marta passou seus ultimos dias antes de mudar de cidade frequentando o grupo de oração de camisa rosa, tercinho na mão e sorriso no rosto... Sorriso que sempre desaparecia diante de qualquer menção ao seu passado satânico....

Moral: Não se brinca com o desconhecido!